Perspectivas Críticas da Comunicação
Este espaço é dedicado à circulação de análises curtas e pontuais sobre temas da saúde tratados em diferentes mídias. Os textos são originais e de autoria dos integrantes do OSM, tanto da equipe nuclear quanto dos membros da rede de colaboradores. Seu conteúdo é de responsabilidade de cada autor, mas sua publicação recebe o endosso do Observatório.
No dia 28 de agosto foi lançado o blog “Libertando a mente”, resultado de um projeto desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Carlos Augusto da Silva Magal, localizado em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro.
Durante a 16ª Conferência Nacional de Saúde a Fiocruz Pernambuco lançou Super SUS: um jogo para dispositivos móveis
Ao ligar o celular na manhã de 7 de maio, recebi pelo popular aplicativo de mensagens Whatsapp, de três diferentes amigos, a imagem com a notícia do Jornal Folha de S.Paulo a respeito do veto da expressão ‘violência obstétrica’ pelo Ministério da Saúde.
As retrospectivas de final de ano dos veículos de comunicação destacaram conquistas e perdas classificadas como as mais relevantes ou as que causaram maior comoção. Em 2016, a imagem da mãe com o sangue do filho morto no rosto (foto de Pablo Jacob/ Agência O Globo) poderia ser representativa de uma tragédia de 2016.
"Como, nos dias atuais, ainda vivenciamos e presenciamos diversas situações de preconceito e discriminação racial no Brasil e no mundo?" De acordo com um informe da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação da discriminação racial no Brasil, publicada em setembro de 2014, o racismo no Brasil é "estrutural e institucionalizado" e "permeia todas as áreas da vida" . No documento, os peritos concluíram que o "mito da democracia racial" ainda existe na sociedade brasileira e que parte substancial dela ainda "nega a existência do racismo".
Vivemos tempos difíceis! Tempos difíceis nos fazem (ou pelo menos nos deveriam fazer) olhar o passado com vistas a reorganização do futuro. O Sistema Único de Saúde (SUS) está em xeque, assim como também estão a própria democracia e alguns direitos sociais duramente conquistados.
O surgimento das epidemias de zika (2015) e de Influenza A-H1N1 (2009) mobilizaram as autoridades sanitárias e a imprensa no Brasil e em diversos países. Diante do risco pandêmico, as declarações da OMS adquiriram relevância no monitoramento de sua expansão e gravidade, e referência para avaliar as medidas adotadas coletiva e individualmente. O artigo analisa a repercussão da primeira declaração de emergência mundial da OMS relacionada às duas doenças no jornal, enfocando as notícias e os editoriais nos três dias que se seguiram a cada comunicado.
Um dos temas que mobilizou a cobertura sobre saúde no início de 2016 foi o das parcerias público-privado, uma espécie de eufemismo que pretende disfarçar o tom privatista imerso em parte significativa das informações produzidas por nossa imprensa.
Nos últimos dois anos, venho desenvolvendo a pesquisa “Os sentidos do câncer: um estudo sobre sofrimento, mídia e narrativas biográficas”, na qual, entre outros objetivos, me interessa compreender a construção social de sentidos sobre o câncer na mídia. Para este artigo, gostaria de compartilhar uma visão mais abrangente, trazendo uma caracterização preliminar desta enfermidade no jornalismo impresso, mais especificamente no jornal O Globo. A pergunta que se coloca é: afinal, qual câncer aparece no jornal?